terça-feira, 25 de agosto de 2009

Governo Geisel (1974-1979)

A partir de 1974, coincidindo com o fim do milagre econômico, toma posse da presidência o General Ernesto Geisel.

O modelo econômico que os militares haviam desenvolvido começa a apresentar os primeiros sinais de desgaste, a recessão mundial interfere negativamente na economia brasileira, o preço do petróleo sobe rapidamente e os investimentos estrangeiros passam a se tornar escassos.

Mesmo com a economia fragilizada pela crise, o governo tentou ampliar a economia e os grande projetos, como a construção da Hidrelétrica de Itaipu, o lançamento do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), e um acordo assinado para a construção de usinas nucleares no Brasil.

Geisel previu dificuldades e altos custos para a corporação militar e o país, se os militares permanecessem por um tempo indeterminado no poder.
O presidente anunciou a abertura política, que segundo ele seria lenta, e levaria o país a redemocratização.

Cresce a oposição ao governo militar, o MDB conquista uma vitória expressiva nas eleições realizadas em 1974 e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.

Militares chamados de linha dura, começaram a promover ataques a membros de esquerda, na tentativa de desestabilizar o governo. Em São Paulo o jornalista Vladimir Herzog é assassinado e em Janeiro de 1976 o operário Manuel Fiel Filho é encontrado morto de forma semelhante.

A sociedade sofreu transformações importantes que levaram a reorganização do movimento estudantil e dos movimentos sociais, Geisel revogou o AI-5, restaurando o habeas-corpus e abriu um caminho para que a democracia voltasse ao Brasil.





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