quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Governo Costa e Silva (1967-1969)


O General Arthur da Costa e Silva, toma posse em 15 de Março de 1967, eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Costa e Silva governou até 31 de Agosto de 1969, enfrentando protestos e manifestações contra o regime militar. A UNE (União Nacional dos Estudantes), passa a promover várias passeatas por todo o país, contando com o apoio de classes, como a classe dos trabalhadores, da Igreja, do meio artístico e alguns representantes da classe política.

Em 25 de Julho de 1968, na cidade do Rio de Janeiro, a UNE organiza a maior manifestação de protesto que ficou conhecida como, a Passeata dos Cem Mil. Onde estudantes exigiam a volta das liberdades democráticas e o fim da censura, alem da luta contra os atos de violência e repressão do governo. Nesse período organizações políticas de esquerda passaram a enfrentar a ditadura com as guerrilhas urbanas, sequestrando e cometendo atos terroristas. O governo então usou medidas repressivas, para combater os movimentos de oposição.

O Ato Institucional Número 5 (AI-5), é decretado no dia 13 de Dezembro de 1968. Considerado como o mais severo do governo militar, aposentando Juízes, cassando mandatos, dando fim ao Habeas-Corpus e aumentando a repressão militar e policial.

Costa e Silva, com sua saúde debilitada fica incapaz de exercer seu mandato, afastando-se da presidência. Substituído por uma Junta Militar constituída por Ministros do Exército, Marinha e Aeronáutica que impediram o vice-presidente Pedro Aleixo de assumir o poder, por não confiarem num político civil.

Durante dois meses o Brasil foi governado pela Junta Militar, grupos de esquerda como o MR-8 e a ALN sequestram e exigem a libertação de 15 presos políticos, em troca da liberdade do embaixador dos Estados Unidos, exigência concluída com sucesso. Ao final de 1969 a ALN tem seu líder morto pelas forças de repressão em São Paulo.

Costa e Silva gravemente doente continua impossibilitado de voltar ao poder, a Junta Militar declara o fim do seu mandato e indica o seu sucessor, o General Emílio Garrastazu Médici para a presidência.

0 comentários: